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26.1.12

Úmida



úmida
a casa, a roupa, a boca
o cheiro úmido invade o nariz
a água corre fora
e o barulho insistente
enebria a mente.

ela anda pela casa
descalça
a calça velha e larga
o cabelo amarrado
sempre com algo na mão
um livro, uma taça, um pão.

corpo cansado destes dias vazios
coração cansado deste tempo sem amor
ela se confunde, se arrasta
entre uma loucura da mente
e um cômodo da casa.



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