Como prometido, aqui está a segunda foto, cheia de dor e orgulho.
No começo do mês fui lá, pintar a tatuagem. Cheguei sem saber ao certo o que queria, minha única certeza era "uma cor bem feminina". Eu fiz uma tatuagem grande, queria que a pintura a deixasse delicada.
Fui com muito medo da dor. Lembrava o quanto doeu para riscar e ouvi TODO mundo dizer que eu ia sentir muito mais dor pra pintar. Então fiquei nervosa e quase desisti. Minha surpresa foi aguentar 3h30 de sessão, só parando uns minutinhos porque a outra perna dormiu... Doeu, claro. Mas já senti coisa muito pior na vida. Descobri com isso que sou forte, muito mais do que eu imaginava.
Quando acabou, minha felicidade era tanta, me senti tão realizada, que nem lembrava mais da dor. Eu queria era mostrar pra todos como tinha ficado. Quando o tatuador disse que ia tirar uma foto pra postar na página dele, fiquei mais orgulhosa ainda: ele também estava satisfeito com o trabalho.
Mas de todos os elogios que recebi, de todas as manifestações, a melhor foi a da minha mãe. Ela não gosta de tatuagens e por ela eu nunca faria algo assim. Pra mim ela disse que ficou bonita. Mas no dia seguinte minha irmã chega e diz "Quero ver, a mãe disse que ficou linda! Se ela disse, deve ter ficado!". É, se minha mãe que não gosta e não queria que eu fizesse elogiou, é porque ficou foda mesmo.
Quando escrevi sobre o porque de fazer a fênix e tudo o que ela representa pra mim, um amigo fez o seguinte comentário: "Vemos agora como vc mudou. Quem disse que tatto é coisa de pele? Prefiro pensar que tudo já está lá, apenas com a diferença de que após algumas camadas de tinta, todos tem o mesmo prazer de ver o que antes só a gente via". E senti um cisco no olho ao ler, talvez pelo dos bebês... Mas é exatamente isso, essa sou eu, agora pronta e à mostra, para quem quiser enxergar.
Linda!!!
ResponderExcluirA minha vai ser esse ano ou não me chamo Verônica!
E eu realmente não quero ter que mudar de nome x.x
hahahahahahhaha valeu Vê!
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