Cheguei aos 32 e como disse a um amigo, não dói mais que 31. Lembro que quando fiz 29 me desesperei com a ideia de que estava chegando aos 30. Fiquei tão encanada com isso que meses antes de fazer aniversário eu já dizia que tinha 30. Tanto que quando fiz 30 mesmo nem pesou, eu já tinha sentido este peso um ano inteiro antes. Mas aí veio o 31... e esse doeu. Não dá pra explicar, mas 31 fez parecer caso perdido. 32 então só veio, agora sei que será calmaria ao menos até os 39... Por isso preciso aproveitar muito cada aninho dos meus 30 anos.
Esta é outra ambiguidade dos 30: se estamos mais calmas por maturidade, também estamos mais ligadas em curtir muito cada momento porque sabemos que o tempo passa e não volta. Sabemos disso mais do que nunca. Percebemos isso na pele e no corpo que já demonstram mais que 20. Percebemos isso cada vez que olhamos pra trás e vemos quantas coisas já fizemos, quantos empregos, quantas pessoas já passaram. Rola uma total segurança de que é assim mesmo, o tempo passa, o tempo, as coisas, os momentos, as pessoas. Algo estranhamento triste e libertador.
Pra que eu não esqueça disso cheguei aos 32 em plena fase de transição: mudança de emprego. Não sei ainda pra onde vou, o que virá. Sei que começarei outra fase em breve e mais uma está ficando pra trás. Foi uma ótima fase por sinal e espero que a próxima seja melhor ainda. Depois eu conto pra vocês.
Lindaaa, faço minhas suas palavras! Eu tô mudando de país, mudanças sempre nos fazem sentir mais vivas heheheh! Mas eu te conto tudo pessoalmente :D
ResponderExcluirquero saber T-U-D-O!!! rsrs beijinhos
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