Desde que surgiu há milhares de anos na China, o Feng Shui foi transmitido através de seus mestres a discípulos e aprendizes interessados na técnica. Como é comum nesta forma de transmissão, surgiram algumas diferenças entre a forma de aplicação de cada mestre, conforme sua época e região. Atualmente, há três grandes escolas conhecidas mundialmente. O princípio é o mesmo, mas elas diferem nos instrumentos e técnicas de harmonização.
Tudo começou com a Escola da Forma, que se baseia nos cinco elementos naturais - água, madeira, fogo, terra e metal e na sua relação com as formas - sinuosa, retângulo, triângulo, quadrado e círculo/esfera. Tais elementos e formas surgiram da observação da natureza, seus ciclos, cores e vida. Por isso, para a Escola da Forma, o ambiente em volta da casa é de extrema importância na aplicação da técnica.
No entanto, foi a Escola da Bússola que se tornou mais difundida na China, orientando as construções de prédios e casas em Hong Kong e Taiwan. Sua aplicação é extremamente complexa e um consultor leva anos de estudo para dominar todos os instrumentos, principalmente o Lo Pan (outro nome pelo qual a escola é conhecida). O Lo Pan é a bússola oriental, composta de vários anéis repletos de caracteres que determinam 64 campos de informações. Além do Lo Pan, a Escola da Bússola utiliza a simbologia dos cinco animais como símbolos de proteção e o bá-guá da sequência do céu anterior, onde os trigramas (linhas) que representam cada elemento estão posicionados de dentro para fora, representando o momento único anterior a criação do universo.
Exatamente por sua complexidade, a Escola da Bússola não encontrou tantos seguidores no ocidente e aqui, a Escola mais difundida foi a do Chapéu Negro, divulgada pelo mestre Lin Yun que aliou as técnicas do feng shui das escolas tradicionais chinesas aos conhecimentos do Budismo Tibetano, à cultura e aos costumes ocidentais.
A escola do Chapéu Negro também usa o bá-guá como instrumento de harmonização, mas na sequência do céu posterior. Nesta forma os trigramas estão invertidos em relação ao bá-guá da sequência do céu anterior, voltados para o centro, devemos lê-los de fora para dentro. Este bá-guá representa a época atual, posterior a criação e voltada ao externo, onde precisamos retornar ao interior para buscar equilíbrio.
Há ainda muitos outros instrumentos, técnicas e filosofias que o Feng Shui utiliza para harmonizar os ambientes, espero logo mostrar mais para vocês.
A escola do Chapéu Negro também usa o bá-guá como instrumento de harmonização, mas na sequência do céu posterior. Nesta forma os trigramas estão invertidos em relação ao bá-guá da sequência do céu anterior, voltados para o centro, devemos lê-los de fora para dentro. Este bá-guá representa a época atual, posterior a criação e voltada ao externo, onde precisamos retornar ao interior para buscar equilíbrio.
Há ainda muitos outros instrumentos, técnicas e filosofias que o Feng Shui utiliza para harmonizar os ambientes, espero logo mostrar mais para vocês.
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