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29.5.09

Ainda o chá de casa nova

Apenas mais dois detalhes que adorei e quero dividir com vocês: o arranjo pra mesa do notebook

e o mimo no palito usado para os frios.

letras e cerveja


Há um tempo atrás achei que minha necessidade de escrever havia sido substituída por outra forma de criação: o design. Nesta noite descubro que não. Não há nada que possa expressar exatamente a minha necessidade de usar as palavras, de dramatizar, de esperar que um dia alguém me leia. É algo que age em mim como a ansiedade. Só que esta mexe com o estômago, já minha necessidade de escrever mexe diretamente com meu cérebro. Começo a pensar situações sem fim e como num movimento catártico preciso recorrer ao papel. Tantos pensamentos assim podem me deixar louca, precisam sair, precisam ser ditos, escritos.Provavelmente por não entender direito esta necessidade é que recorri tantas vezes ao porre. Tomar um porre é capaz de trazer todos estes alívios: falo muito sem grandes barreiras, apoiada na ideia de que sempre haverá a desculpa “eu estava bêbada”. O mais irônico é que todo bêbado sabe disso, mas nenhum assume. Implica assumir muitos estereótipos relacionados ao simples porre: bebe porque é tímida, porquê não tem coragem de se impor, porquê é insegura, porquê quer se enturmar, etc. Estereótipos cercados de fraquezas que mesmo os sóbrios enfretam. O grande problema desta necessidade é a ideia do tema. Vou escrever sobre o quê? Vou escrever o quê? Vou contar uma história de amor ou fazer um tratado filosófico? Vou entrar no atual esquema de falar sobre o cotidiano com uma linguagem coloquial cheia de expressões usadas por meus amigos gays ou me fingir de jornalista? Será que eu realmente posso dizer o que penso e sinto? Será que tenho uma linguagem própria? É, tomar um porre é mais fácil. Será que é isso? Será que na verdade não tenho nada para escrever e sim uma vontade louca de só tomar mais um porre entre amigos nesta sexta a noite??

25.5.09

Cenografia de eventos: Chá de casa nova

Enfim chegou o grande dia! Foi uma delícia: amigos queridos, minha família, meu gatinho, música, petiscos e cervejinhas. Rimos muito e aproveitamos de verdade o bom espaço que minha varanda é para festas e afins. Melhor de tudo, coloquei minha criatividade a prova e decorei melhor do que eu mesma imaginava.

Um problema a resolver era o fato de que não há iluminação no corredor de entrada. Então usei tochinhas indicando o caminho. Ficou super charmoso, mas não saiu exatamente igual nas fotos. Acima tirei com flash o que escondeu o efeito da luz subindo pelas paredes. Abaixo, sem flash, dá outra noção só que sem enxergarmos as tochas.
Para o número de convidados e para ninguém ter que se deslocar muito para petiscar, preparei duas mesas. Uma pequena logo na entrada e uma grande, na área mais aberta da varanda. Usei branco, preto e vermelho, combinação super sofisticada.
Na mesa maior, os arranjos eram a maior atração. Simples, ficaram maravilhosos.
Na sala coloquei esta mesinha com o pote de presentes (cada convidado colocou a quantia que queria e eu vou comprar os presentinhos), o quadro de desejos (cada convidado escreveu uma mensagem, será enquadrado e ficará na minha sala) e os brigadeiros para adoçar meus queridos convidados.

20.5.09

Grandes paixões: Gustav Klimt

Estou eu aqui as voltas com os preparativos para o meu chá de casa nova, correndo um pouco, sem muito tempo pro blog. Então aproveito para dividir com vocês uma das minhas grandes paixões, a obra de Klimt. Faz anos que tive o primeiro contato, adolescente quando minha irmã chegou em casa com um recorte de revista que tinha uma foto apenas de uma pintura, a mais conhecida, "O Beijo".

Lembro de perguntar se ele tinha mais como esta. Mas só muito mais tarde é que conheci e entendi melhor sua obra. Klimt é o pintor, entre todos que conheço, que mais me toca. Ele consegue aliar beleza em sensibilidade em todos os seus trabalhos. Sempre que decido ver suas obras fico impressionada e não consigo escolher a que mais gosto. Esta é maravilhosa: "Three ages of womam".

Algumas já me acompanham faz tempo, mas sempre revisito os sites que divulgam suas obras e acabo salvando mais algumas. O site que mais uso é o iklimt.
"Tree of life"

"Mada Primavesi"

14.5.09

Design de Objetos: Caixa Bailarina

Algumas pessoas poderão dizer que isto não é design de objetos e sim artesanato. Isso porque não desenhei a caixa e mandei um marceneiro executar o projeto, apenas pensei nela pronta, comprei, pintei e decorei. Pra mim, fui eu que criei todo o design atual desta caixa: idealizei forma, cor, textura, conceito e ainda executei.
Outro dia conheci uma outra pessoa que trabalha com materiais assim e a chamei de artesã. Ela sutilmente enfiou um "artista" na sua próxima frase. É isso mesmo, ela é uma artista e eu sou designer. Ela faz arte e eu, design de objetos.
Esta foi um dos meus primeiros trabalhos com estas técnicas. Imaginei como uma caixa de jóias, maquiagem ou trecos para uma adolescente romântica. Está pronta, assinada e esperando encontrar sua dona.
Aqui dá pra ver a parte interna e na próxima foto, o detalhe da faixa branca perolada, combinando com a tampa. Adoro esta peça - delicada, sonhadora e super feminina.

6.5.09

Um pouco mais de Susana Mologni Perez

Lembram dela? A artesã com mãos de fada que descobri aqui no meu pequeno vilarejo? Então, mais duas novidades lindas e fofas pra vocês:
Desta vez, enfeites para maçanetas. Ficam ótimos no quarto dos babys, mas você pode mais, dá pra decorar muita coisa: armários, baús e caixas de brinquedos, carrinhos de bebe, cercadinhos... E com ideias criativas ainda dá pra fazer os mesmos enfeites com motivos mais adultos, modernos e descolados.